é a ilusão e mais nada,
é o domingo sem sol,
é a fúria dos mascarados
a atormentar o salão,
é o silêncio das estátuas
nas praças,
é a cor da folia perfurocortante
na inocência da pele,
é o choro calado dos mendigos
sem fantasia,
é o grito da noite nebulosa,
o sopro ardente da liberdade.
o samba fúnebre pede passagem
ao cordão errante de foliões
em desespero.
é a ilusão e mais nada.
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4 comentários:
Só em te ler fico imaginando o quão grandioso é esse ser teu, essa tua alma. Cada palavra tua, até teu suspiro deve ser belo.
Flores!
porque a realidade dói, mas a ilusão também.
Só em te ler fico imaginando o quão grandioso é esse ser teu, essa tua alma. Cada palavra tua, até teu suspiro deve ser belo.
Flores! {2}
agora sério...
Cara! eu gosto muito do pesar dos seus textos. As letras cinzas combinam totalmente.
Achei maravilhoso como vc conseguiu ressignificar o carnaval em seu atual ressignificado, este que trai a beleza espontânea de Zé pereira.
me gusta mucho!
abraço forte!
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