2006-07-20

Elegia

Um velho chora,
na beira da cama,
à espera do tempo.

Um trovador desatina,
na beira do rancho,
à espera da lira.

Um ébrio canta
em meio à orgia,
à espera da fé.

E a noite se cala,
atenta à seresta.

6 comentários:

Tainá disse...

a noite se cala
mas é só silêncio.
e silêncio é, por vezes, sabedoria.
e a noite é tão bonita.
na alegria ou na tristeza
na saúde ou na doença.

essa sinceridade é meu bem e meu mal.
[sabe?]
e vale dizer: foi surpresa pra mim também saber que eu fui agradável surpresa pra um alguém desconhecido que escreve leve
sobre velhos conhecidos: noite, rotina, sonhos.
um abraço, viu? =)

Fabio Rocha disse...

Lindo esse! Abraço

Anônimo disse...

Agora sim, parabéns!

Anônimo disse...

muito bom

Anônimo disse...

Eu entrei na sua cabeça...
entaum fique a vontade pra entrar na minha!rss
nihnesblog.weblogger.com.br

Lucas Malatesta disse...

muito bom o seu poema....
me agradou muito
minhas mais sinceras congratulações
abraços
lucas