é a ilusão e mais nada,
é o domingo sem sol,
é a fúria dos mascarados
a atormentar o salão,
é o silêncio das estátuas
nas praças,
é a cor da folia perfurocortante
na inocência da pele,
é o choro calado dos mendigos
sem fantasia,
é o grito da noite nebulosa,
o sopro ardente da liberdade.
o samba fúnebre pede passagem
ao cordão errante de foliões
em desespero.
é a ilusão e mais nada.
2011-01-31
2011-01-25
O que Arde
há passaros mortos pela rua
quase tão cinzas como a tempestade
quase tão cegos como a solidão
quase tão cinzas como a tempestade
quase tão cegos como a solidão
2011-01-24
Alegoria
acoberta esse veneno
e tampa essa vergonha
que te mancha a pele
você não é mais réu
que os condenados
aqui presentes
e nem é mais santa
que os demônios
que saltam aos
teus ouvidos
[sua alma
é metáfora de carne]
não deixe que a sua queda
te impeça de voar
mesmo que as tuas
asas estejam quebradas
mesmo que não haja
mais céu
mesmo que o horizonte
seja só escuridão
[seu sorriso
é elegia para cegos]
faça do escárnio alheio
a sua oração
e não tenha medo de
semear a derrota
há de existir sempre um
fim
mesmo que não se veja
o ponto final
[...]
e tampa essa vergonha
que te mancha a pele
você não é mais réu
que os condenados
aqui presentes
e nem é mais santa
que os demônios
que saltam aos
teus ouvidos
[sua alma
é metáfora de carne]
não deixe que a sua queda
te impeça de voar
mesmo que as tuas
asas estejam quebradas
mesmo que não haja
mais céu
mesmo que o horizonte
seja só escuridão
[seu sorriso
é elegia para cegos]
faça do escárnio alheio
a sua oração
e não tenha medo de
semear a derrota
há de existir sempre um
fim
mesmo que não se veja
o ponto final
[...]
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