é o cigarro aceso à palma da mão,
é a lagrima contida à mesa de jantar,
são os pratos quebrados sob os
os nossos chinelos,
é a dor do veneno que chafurda em
nossas veias.
quando não há mais salvação,
resta o sorriso amarelo costurado
na cara e a certeza escarrada
de que os dias viraram anéis
de fumaça.
é a goela ardendo a cada gole
de conhaque barato,
é a puta chorando impiedosamente
pelos seus trocados sujos de sangue,
é a redenção dos inocentes.
à luz da noite,
os pássaros adormecem inquietos.
resta às mariposas,
o silêncio da casa
e o cadáver aberto.
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