2006-11-18

Seresta dos vira-latas

Eu contava as horas,
esperando por algo que não aconteceria.

O murmúrio das gotas de chuva,
só aumentava o meu suplício.

Lá fora,
eu ouvia com perfeição,
à seresta dos vira-latas.

Mas não saberia dizer quanto tempo
isto durou.

Em meu quarto úmido(abafado pelo meu calor),
havia dezenas de cartas esperando para
serem queimadas.

Aliado a isso,
perdurava a minha inútil vontade
de me fazer liberto.

E ainda era setembro.

3 comentários:

Anônimo disse...

'Eu contava as horas,
esperando por algo que não aconteceria.'


'Aliado a isso,
perdurava a minha inútil vontade
de me fazer liberto.'


per.fei.to

caro amigo este é meu preferido!!!!



kisses

Anônimo disse...

Oie!
Td bem com vc?
Como vão as coisas?

**Bjs!**

Tainá disse...

eu fico aqui quietinha só observando as suas minuciosas palavrinhas, iuri.
[e a vontade de se fazer liberto. torço. imagino as poesias fluindo deliciosamente livres]



eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você.

e são tantas as coisas para escrever, mostrar, contar e trocar.

e temos feito bem.