Eu contava as horas,
esperando por algo que não aconteceria.
O murmúrio das gotas de chuva,
só aumentava o meu suplício.
Lá fora,
eu ouvia com perfeição,
à seresta dos vira-latas.
Mas não saberia dizer quanto tempo
isto durou.
Em meu quarto úmido(abafado pelo meu calor),
havia dezenas de cartas esperando para
serem queimadas.
Aliado a isso,
perdurava a minha inútil vontade
de me fazer liberto.
E ainda era setembro.
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3 comentários:
'Eu contava as horas,
esperando por algo que não aconteceria.'
'Aliado a isso,
perdurava a minha inútil vontade
de me fazer liberto.'
per.fei.to
caro amigo este é meu preferido!!!!
kisses
Oie!
Td bem com vc?
Como vão as coisas?
**Bjs!**
eu fico aqui quietinha só observando as suas minuciosas palavrinhas, iuri.
[e a vontade de se fazer liberto. torço. imagino as poesias fluindo deliciosamente livres]
eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você.
e são tantas as coisas para escrever, mostrar, contar e trocar.
e temos feito bem.
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